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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Como ganhamos pessoas hoje?

766327cca6b097f02beee12149b8e93bTem um provérbio africano que diz o seguinte: “Os cachorros de ontem não conseguem caçar os coelhos de hoje”. Porque à proporção que o tempo passa, os coelhos vão ficando mais espertos. Então, nós precisamos melhorar o faro dos cachorrinhos. Um cachorro esperto vai sempre se atualizando, vai acompanhando os movimentos da caça.
Como é que nós evangelizamos? Uma mudança bem simples foi feita em Fortaleza. Nós chegamos em 2005. Primeiro, como é que a gente evangelizava antigamente? Batíamos nas portas e dizíamos: “Oh, de casa!” Aí a senhora respondia lá de dentro: Oh, de fora!”
Aí a mulher desligava o fogão, e vinha atender as visitas. Então, você dizia que tinha um folhetinho, que queria falar um pouco de Jesus, e ela parava para ouvir. Nós descobrimos que alguns desses métodos não funcionam tão bem nos dias de hoje.
Se você bate na casa de alguém, querendo dar um folheto, falar de Jesus, você pode não ser tão bem recebido como antigamente. Antes de você já bateu ali um vendedor de cosméticos ou energéticos; representantes de colchões mágicos; propagadores de seitas; empréstimo consignado; cortador de grama de jardim;matador de ratos, de cupins e de baratas; vendedor de consórcio, de plano odontológico, etc… Um bocado de gente já passou por lá. Muitas vezes a dona da casa nem está lá, pois trabalha fora; quem atende é a empregada, a babá das crianças. Como evangelizar batendo palmas na porta de um condomínio, se você nem passa pela guarita? Como evangelizar batendo palmas em prédios de apartamentos, tipo o décimo ou vigésimo andar, por exemplo?
Então, como foi que nós evangelizamos no início, em Fortaleza? Chegamos numa cidade de quase 3 milhões de habitantes. Como nós íamos fazer agora? Como alcançar as pessoas? Nós estamos há 10 anos em Fortaleza. Nós nunca entregamos folhetos com carimbo da igreja. Nós não fizemos aquele tópico “oh, de casa!”. Nós nunca fizemos um culto na praça, com um caminhão servindo como palanque, como um púlpito, com pregação e louvor.
TRANSIÇÃO

Extraído do Livro “Transição da Igreja” – Ivanildo Gomes, MDA Publicações, 2014.
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