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terça-feira, 11 de outubro de 2016

Uma pessoa que constantemente transfere a culpa para outra

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Um bom líder não transfere a culpa. Como líder, você deve reconhecer que é responsável em última instância por tudo o que acontece.
Maus líderes dizem: “A culpa é sua!”
Não sei por que alguns líderes nunca querem reconhecer qualquer culpa. Nós todos somos culpados algumas vezes. Um líder verdadeiro assume a culpa por tudo. Certa vez, algo de ruim aconteceu na minha igreja. Em uma reunião de pastores, eu lhes disse que a culpa era minha. Eles ficaram surpresos porque não sabiam como aquele evento desafortunado estaria relacionado a mim.
Mas eu lhe disse que eu era culpado porque eu era o cabeça geral. Quando dois maus líderes se encontram, eles acusam um ao outro de falhas.
Bons líderes dizem: “A falha é minha”
Quando dois bons líderes se encontram, eles brigam para assumir a responsabilidade por qualquer falha. Lembre-se de como Adão transferiu a culpa para a sua mulher, e de como a mulher transferiu a culpa para a serpente. Infelizmente, a serpente não tinha ninguém para quem transferir a culpa.
“A mulher que me deste por esposa, ela me deu …” Gênesis 3.12
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Extraído do Livro “Lealdade e Deslealdade” – Dag Heward – Mills, Parchment House, 1998.
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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

O papel do supervisor no aconselhamento

Um mito na igreja em células é que as células satisfazem todas as necessidades. Uma leve variação desse mito é que o líder de célula é responsável por suprir todas as necessidades de aconselhamento, deveres pastorais, interação relacional, evangelismo e funções administrativas. Permita-me mostrar duas razões de porquê isso é falso:
Primeiro, o ministério de células realça o sacerdócio de todos os crentes. Grandes líderes ativam os membros para participar, usar seus dons e se desenvolver como futuros líderes. Segundo, a igreja em células enfatiza supervisão ou treinamento. Isso significa que todo líder na igreja em células tem um treinador. Treinamento garante que o líder de célula não tem que descobrir tudo sozinho — sempre há alguém para ajudá-lo.
Supervisão/treinamento se aplica a aconselhamento, o tema do blog deste mês. Pessoas EGR (Extra Grace Required – Que demandam uma graça especial) sempre estarão nas  células. Determinados EGRs precisam de aconselhamento por causa de problemas na infância, cadeias satânicas ou problemas físicos. Outras pessoas EGR são rebeldes, arrogantes e insubmissas.
A boa notícia é que o líder de célula ou equipe de liderança não precisa resolver todos os problemas. Nem tampouco o líder deve sentir que o grupo precisa resolver todos os problemas. A estrutura de cuidado supervisional existe como um sistema de suporte para aconselhar o líder quanto a como resolver os problemas, conversar diretamente com as pessoas EGR ou reorganizar os membros do grupo. Talvez Jay lute contra o medo, o que resulta em pesadelos e problemas físicos. Jay compartilha essas ansiedades no grupo. O grupo ouve, ora e ministra a Jay. Entretanto, Jay continua a trazer os mesmos problemas, semana após semana e o líder se sente inútil para aconselhar Jay. Nesse caso, o líder deve chamar o supervisor para intervir e conversar diretamente com Jay. E se o supervisor não puder ajudar, ele levará esse caso ao próximo nível de treinamento (embora em muitas igrejas o supervisor seja o pastor principal, que pode falar diretamente com Jay).
Estou lidando com um grupo agora que tem u
ma pessoa EGR. O líder sente-se inadequado para lidar com essa pessoa. Uma vez que eu estou supervisionando/treinando esse grupo, preciso intervir, o que tirará uma enorme carga da vida do líder do grupo.
E quanto a você? Como sua igreja em células lida com pessoas EGR e, mais especificamente, com pessoas EGR que têm necessidades de aconselhamento?
Sobre o Autor:
, é uma das maiores autoridades mundiais sobre o movimento de igrejas em células. Tem PhD em crescimento da igreja pelo Seminário Teológico de Fuller. Foi missionário no Equador.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

O que a célula não é

O que a célula não é

O-que-a-célula-não-é-portalmdaNão é mais “um culto”As reuniões nos templos das igrejas locais são chamadas de cultos. A célula não é mais um culto realizado nas casas dos irmãos, onde uma ou duas pessoas dirigem tudo e as demais apenas assistem passivamente.  Nas igrejas de programas (como são chamadas as igrejas no modelo congregacional), apenas um pequeno grupo desempenha todas as tarefas, deixando os demais sem desempenho algum no corpo de Cristo.
Não são clubes fechadosUm grupo fechado certamente levará os seus membros a perderem a visão da Grande Comissão. Alguns denominam os grupos fechados ao mundo lá fora (a comunidade que ainda não foi alcançada pela igreja) de “Koinonites”. A ordem de Jesus é: “Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda a criatura”, e alguns parecem ter perdido o propósito do ganhar almas para o reino de Deus, procurando apenas a “edificação e comunhão próprias”. Muitas vezes procuram apenas se aprofundar na Palavra, como fazem as “organizações de treinamento” sem propósito.
Não é uma igrejinhaNão é apenas e simplesmente a distribuição dos membros em miniatura da igreja competindo com a igreja local, “roubando-lhes” os membros, e que chegando ao momento de se duplicar para a multiplicação do corpo de Cristo, recusam-se alegando vários motivos. Até a estrutura da reunião da célula tem uma dinâmica diferenciada.
Não é mais uma programação da igrejaNão deve ser entendida como mais uma programação da igreja mas, pelo contrário, a própria vida da Igreja acontecendo nos lares de forma prática, exercida no meio da comunidade local por pessoas normais, com o propósito de ganhar almas onde elas se encontram. Não são, portanto, uma programação para o entretenimento dos membros.
3D Livro Visao Panoramica
Extraído do Livro “Visão Panorâmica da Igreja em Células” – Argenildo Carvalho, MDA Publicações, 201o.
Se você desejar sa

Sete ideias práticas para ajudar jovens a escolher a pessoa certa

casamento-crise-mda-770x470Toda escolha importante na vida é sempre muito difícil, isso porque se errarmos os prejuízos podem ser irreparáveis. Uma das escolhas mais importante na vida de um jovem é a do futuro cônjuge. O pastor Davi Merkh desenvolveu uma lista de ideias práticas que pode auxiliar todos aqueles que desejam começar um relacionamento debaixo da bênção de Deus:
1. Fazer uma lista das qualidades desejáveis no futuro cônjuge. Essa lista deve ser dividida em duas partes:
a) qualidades essenciais;
b) qualidades desejadas (opcionais).
2. Estabelecer um “pacto de namoro”. O ideal é que seja um acordo entre pais e filhos, mas isso não significa que o jovem não pode firmar uma “aliança” entre ele e Deus só. O pacto deve incluir padrões de namoro, traçar o tipo de envolvimento esperado entre qualquer namorado e os pais, e como o relacionamento deve caminhar em direção ao casamento.
3. Permitir que os pais sejam os “guardiões” do seu coração. Provérbios 4.23 e 23.26 falam da importância do coração, e da necessidade de guardá-lo puro. Deus constituiu os pais como protetores do coração de seus filhos. Parte fundamental desta “vigia” do coração dos filhos pelos pais, inclui o exemplo de pureza moral dos pais, especialmente nos hábitos de entretenimento (filmes, programas de TV, revistas, Internet etc.). As ações dos pais falam mais alto que suas palavras.
4. Confiar na opinião da sua família e amigos chegados. Provérbios nos lembra de que há segurança na multidão de conselheiros sábios-pessoas que nos conhecem, mas também conhecem a Deus (Provérbios 11.14, 15.22, 24.6). Infelizmente muitos jovens ignoram o conselho de seus amigos, irmãos e irmãs-justamente as pessoas que melhor os conhecem. Tragédias no casamento são o resultado frequente da indiferença em relação aos conselhos poderiam ajudar.
5. Procurar o acompanhamento de um casal mais maduro.
6. Procurar um “estágio” dos “interessados”. O “estágio” nada mais é do que tempo investido por cada pessoa (de preferência, depois do noivado) na casa do outro. O propósito é de conhecer tão de perto quanto possível os gostos, as tradições, os maneirismos em resumo saber qual a cultura dessa outra família.
7. Fazer um aconselhamento pré-nupcial.
Sobre o Autor: 
, é terapeuta familiar, pastor-sênior do Ministério Família Debaixo da Graça, da Assembleia de Deus em Bragança Paulista. Pastor Josué é conferencista internacional, tendo ministrado em todo o Brasil e em vários países.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Sete erros que um líder não pode cometer


maxresdefault (1)1. Permitir que os aplausos do sucesso o impeça de continuar ouvindo a voz de Deus (Apocalipse 3.14-22).
Quando o líder perde a sensibilidade para ouvir a voz de Deus, a tendência é se tornar um “profissional do púlpito” disfarçando uma espiritualidade e santidade que não tem. O orgulho provocou essa surdes no líder da igreja de Laodiceia (Apocalipse 3). O orgulho é como uma infecção no ouvido do coração.
2. Deixar de prestar contas (Hebreus 13.17).
Nada é mais perigoso do que viver sem ser supervisionado. Uma vida não supervisionada não é vivida com responsabilidade. A prestação de contas protege a integridade do líder. Lideres que prestam contas, vivem de forma responsável diante de Deus e dos homens.
3. Pensar que a vida é feita só de trabalho (Marcos 6.31).
O ativismo é um aplacador de consciência. Lembre-se, uma mente cansada não produz com qualidade e se torna vulnerável diante dos ataques do maligno. A principal causa do excesso de trabalho do líder, é a falta de limites. Quem nunca diz “não”, entrega o controle de sua vida nas mãos dos outros, paga divina que não fez e se torna um escravo da sua insensatez. O líder não deve sacrificar o importante no altar do urgente. Tire ferias, respeite o principio da “pausa”, do “sábado”.
4. Querer liderar os outros sem ser líder de si mesmo (I Timóteo 4.16).
O apóstolo Paulo disse a Timóteo, “Tem cuidado de si mesmo…”. Antes de liderar os outros, o líder deve ser líder de si mesmo, e isto tem a ver com domínio próprio sobre os impulsos, desejos, temperamento, emoções etc. Nenhum homem é livre se não aprendeu a governar a si mesmo.
5. Pensar que é possível fletar com o pecado e sair ileso (II Timóteo 2.22).
Sansão brincou de se deixar amarrar, amarrado ficou. Todos os lideres que conheço que brincaram com o pecado, saíram manchados, queimados, empobrecidos e vencidos. Gosto da frase do meu amigo pastor Altomir: “Quem não quer perder para o pecado, não sobe no ringue para competir com ele.” Lembre-se: o pecado sempre te levará para mais longe do que você imagina, cobrará um preço mais alto do que você esta disposto a pagar. Não flerte com o pecado.
6. Pastorear a igreja e não pastorear a família (I Timóteo 3.12).
A liderança de um pastor é aprovada ou reprovada dentro da sua própria casa. O apóstolo Paulo foi radical quanto a isso quando disse, o homem chamado e vocacionado precisa governar bem a sua própria casa para estar apto a dirigir a casa de Deus (1 Tm 3). Sem uma família estruturada, qualquer pastor tem sua liderança questionada.
7. Não levar a sério o princípio da honra (Efésios 6.1,2).
A mesma honra que a Bíblica exige dos filhos em relação aos pais, é exigida na relação dos liderados e lideres. O produz a semente da honrar? Longevidade e prosperidade. Deus não tem prazer na vida de um líder que não pratica o principio da honra. Quem planta desonra, colhe vergonha.
Sobre o autor: Josué Gonçalves
É terapeuta familiar, pastor-sênior do Ministério Família Debaixo da Graça, da Assembleia de Deus em Bragança Paulista. Pastor Josué é conferencista internacional, tendo ministrado em todo o Brasil e em vários países.
Fonte: Texto extraído www.revistamda.com

segunda-feira, 11 de julho de 2016

A Vida é Mais Importante Que os Métodos

Por que falamos de estrutura, células, MDA? É para encorajar a sua fé, pois se Deus, na sua misericórdia, pôde fazer tudo isto através de nós que – se não fosse por Jesus – somos os mais fracos de todos, imagina o que ele poderá fazer através de você ou qualquer outro irmão em  Cristo! Porém, uma das coisas que eu gostaria de ressaltar é que o segredo de alcançar as pessoas e ganhar vidas para Jesus, não é através de métodos ou estruturas, mas sim através da vida de Deus dentro de cada cristão.
Como entra o evangelismo no meio disso tudo? Bem, não somos  contra nenhum método ou estratégia evangelística, se não ferir os princípios bíblicos. Dentro dos princípios bíblicos, dos princípios de integridade da palavra de Deus, todo método é bem-vindo. Sem esquecer, ainda, que não é só ganhar, mas é preciso cuidar depois.
Usamos tantos métodos e estratégias diferentes. Mas, desde o início do nosso trabalho em Santarém, Deus nos mostrou que o segredo não seria um método de evangelismo. Não seria uma estratégia de evangelismo. Sabíamos que o segredo de alcançar as pessoas e ganhar vidas para Jesus, como dito acima, seria através da vida de Deus dentro de cada cristão. Que os seguidores de Jesus, os discípulos de Jesus, fossem tão cheios de Cristo, tão cheios da presença do Espírito Santo, pois é isto o que atrai pessoas a Jesus. Quando o cristão é tão cheio de Jesus, você nem precisa falar que ele deve pregar no seu trabalho ou na sua escola. Ele não pára de falar de Jesus, Ele fala toda hora, empolgado, de forma “sobrenaturalmente natural”, igual o livro de Atos. Eles estão tão cheios de uma vida vitoriosa e transformada por Deus que, automaticamente, vão arrastando as outras pessoas para as células, para os cultos na congregação, para conhecer Jesus.
Certo irmão, que era recém-convertido e tão cheio de Jesus, começou a falar de Jesus no seu trabalho e encontrou alguns colegas cristãos que não eram “embaixadores”, mas sim “agentes secretos do reino”. Você sabe que Deus não quer agentes secretos?  Mas existem alguns “007 evangélicos” por aí, e nosso amado irmão estava falando de Jesus para uns dois ou três colegas que se enquadravam nesta categoria. Então, o novo convertido falou assim: “Querido, eu estava aqui sofrendo, por tantos anos, trabalhando ao seu lado, com a vida despedaçada, precisando tão desesperadamente de Jesus. Se você tivesse falado de Jesus para mim eu poderia ter mudado anos atrás. Por que você  não me falou nada de Jesus?”
Eu quero estar mais cheio de Jesus. Preciso estar mais cheio de Jesus. Quero chegar ao ponto em que chegou Charles Finney, que ao entrar em algum local, sem falar palavra alguma, deixava nas pessoas uma sensação da presença de Deus. Lembro que certa vez eu estava em Goiânia, num restaurante muito chique, e um garçom ficava olhando para mim. Ele, então, perguntou-me o que havia de tão diferente em mim, ao que respondi falando-lhe de Jesus. Outra vez entrei num escritório e a pessoa que estava na recepção olhou para mim e começou a chorar, pois a presença de Deus estava muito forte em minha vida. Mas isto tem acontecido tão poucas vezes! Eu estou crendo que vai acontecer sempre na minha vida, e na sua também, em nome de Jesus! Nós vamos entrar em um avião, entrar em todo lugar e as pessoas vão sentir a presença manifesta do Espírito Santo.

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Extraído do Livro “Discipulado Um a Um: Crescimento com Qualidade” – Abe Huber, MDA Publicações, 2012.
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segunda-feira, 4 de julho de 2016

Esperar e promover multiplicação espiritual

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O Senhor nos ordena que sejamos frutíferos, multipliquemos e enchamos a Terra. Tudo que tem vida deve se multiplicar. Crentes que conduzem outros a Cristo se multiplicam. Células se multiplicam. Igrejas se multiplicam.
Uma chave para experimentar multiplicação espiritual é esperar que ela aconteça (Gênesis 1.28; Atos 6.1,7; 9.31). Um espírito de fé bíblica e genuína deve estar presente em cada fase, cada etapa da vida da célula e do discipulado para garantir resultados divinos.
O ministério de células deve treinar o maior número possível de líderes como preparação para as futuras multiplicações das células. Cada célula não pode ter apenas um auxiliar, mas vários. O ideal é que cada membro da célula seja um auxiliar. No momento da multiplicação ou fundação de novas células, alguns ou todos estarão preparados para desempenhar a nobre função de cuidar dos irmãos, liderá-los para a maturidade.
Na visão do MDA, o ideal é que a célula se multiplique duas vezes ao ano. Assim, em 12 meses, uma célula deve treinar, no mínimo, seis auxiliares diretos e três indiretos.
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Extraído do Livro “Treinamento de Líderes de Células” – Abe Huber & Ivanildo Gomes, MDA Publicações, 2010.
Se deseja saber mais sobre o

quinta-feira, 16 de junho de 2016

A importância das cores na Visão do MDA

balDentro da organização da implantação, as cores terão uma grande importância, pois serão usadas no momento de diferenciarmos as redes no aspecto de organização.
Essas cores despertam certo “patriotismo” puro e saudável onde todos serão desafiados a trabalhar em prol da “sua” rede e ver os grandes resultados para o Reino.
O ser humano sente-se muito bem fazendo parte de grupos pequenos, onde ele pode ter um contato mais próximo, mas quando ele tem a oportunidade de se ver fazendo parte de um grande grupo, de uma grande rede isso irá motivo-lo cada vez mais.
Esses resultados serão visíveis dentro das redes, células e automaticamente na igreja local. Será um sucesso.
Como já sugerimos anteriormente, o ideal seria utilizar as cores da visão: vermelho, verde, azul, amarelo e branco.
No dia em que forem escolhidos para a Grande Festa da Multiplicação, todos poderão vir vestidos e fantasiados da cor da sua rede, desde camisetas até pintar os cabelos. É um dia de muita alegria e emoção.
O pastor presidente poderá presentear e homenagear os novos líderes honrando-os pelo seu brilhante trabalho.
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Extraído do Livro “Célula e Discipulado implantação com sucesso” – Elvis Oliveira, Yesbooks, 2015.
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terça-feira, 14 de junho de 2016

A importância do Grupo de Evangelismo (GE’s)

12644820_1195355407159455_8911059608316352455_nOs Grupos de Evangelismo (GE’s) são reuniões periódicas, programadas, pré-definidas, objetivando levar pessoas a Cristo de maneira informal e espontânea. Conheça outras características e importância dos GE’s para sua igreja:
1. O GE pode ter duas (02) pessoas ou vinte (20), ou mais, contanto que exista uma definição de tempo e atividades;
2. Qualquer cristão maduro, comprometido com Jesus e com a sua igreja, e com a devida bênção de seu discipulador e liderança de célula pode começar um GE;
3. O GE acontece em lugar e horário pré-definidos e tem início e fim programados, onde o objetivo é ganhar pessoas para Jesus;
4. Os GE’s são mais breves e informais que o culto de celebração e a célula;
5. Os GE’s ajudam a criar vínculos de amizade e gerar fome e sede pela salvação em Cristo;
6. GE’s são um ambiente menos eclesiástico e litúrgico, deixando a pessoa desarmada e mais à vontade para questionar e se expor à Palavra;
7. As pessoas do GE que forem se convertendo, aos poucos, podem ser inseridas numa célula – a célula onde congrega o líder daquele GE;
8. Diferentemente da multiplicação, o GE é outra excelente ferramenta para dar origem a novas células;
9. Quando muitas pessoas se convertem ao mesmo tempo, e aquele líder de GE preenche os demais requisitos para tornar-se líder de célula, o GE pode converter-se automaticamente numa célula;
10. Se depois de determinado tempo elas não se converteram, não faz sentido continuar evangelizando indefinidamente. Continue dando atenção para aquelas pessoas, mas não de uma maneira tão sistemática e insistente – procure formar novos GE’s, com pessoas mais abertas e responsivas.
Extraído do livro Treinamento de líderes de células (TLC), do Curso de Fundamentos, do Sistema de Ensino MDA (SEMDA)


segunda-feira, 13 de junho de 2016

COMO VENCER A TIMIDEZ PARA LIDERAR SUA CÉLULA

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“Minha célula vai multiplicar e eu serei o líder porém sou muito tímido.” Você já passou por isso ou já viu alguém nessa situação?
O primeiro ponto é que é bom sinal saber que sua célula vai multiplicar.
Isso significa que vidas estão sendo alcançadas e abençoadas e para isso continuar a multiplicação da célula será necessária, assim mais vidas serão alcançadas e as que já foram permanecerão sendo cuidadas e preparadas com qualidade.
Acredito que se você vai liderar é porque se candidatou a isso e também se preparou e está sendo preparado para isso pelo seu líder e que ele vê em você capacidade para assumir essa responsabilidade. Além de sua preparação através do seu líder creio também que Deus também tem trabalhado em você e te preparado para fazer o que tem que ser feito.
Então você se candidatou, se preparou, teu líder está te treinando e Deus tem te preparado dia a dia para assumir esse novo grupo. Creia que você está apto para assumir essa função e execute ela da melhor forma possível crendo que Deus é contigo e que Cristo será glorificado dia a dia nesse novo grupo.
Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; Para que nenhuma carne se glorie perante ele.” 1 Coríntios 1:26-29
Mesmo com sua timidez as coisas tem tudo para dar certo não simplesmente por você ser capaz, mas por que Cristo te capacita!
Agora quanto ao fato de ser tímido, sempre ouvi meu pai dizer que do problema nós não fugimos, mas nós encaramos e enfrentamos de frente. Reconhecer que é tímido é o começo, mas você não pode permitir que a timidez te paralise.
Deus espera que sejamos ousados para fazer a obra dele por isso se quer mesmo liderar a célula ore e peça para Deus te dar sabedoria e graça para cuidar das vidas e comunicar a palavra de forma simples e clara.

2 passos práticos para vencer a timidez durante a reunião da célula

  • Estude a palavra com antecedência, isso vai te dar segurança para compartilhar a mensagem
  • Tenha um roteiro do que vai acontecer na célula por escrito, assim você vai saber o que falar e para qual parte da reunião da célula deve ir.
Sair da zona de conforto não é fácil, mas é o que Deus espera de nós.
Espero que você tenha gostado desta mensagem e que Deus tenha falado ao seu coração.

O que achou dessa mensagem? Deixe seu comentário e compartilhe com seus amigos!
Grande abraço, Deus abençoe

quinta-feira, 9 de junho de 2016

A virtude de tentar outra vez


leap-of-faith_724_482_80Não queremos dizer que aqueles que não fazem células não estão agradando a Deus, ou que estão em pecado e desobediência. Queremos apenas dizer que se você tem consciência do que é o padrão bíblico de cuidado das ovelhas e propagação das Boas-Novas, mas age de maneira diferente ou oposta a esse modelo, então você não está sendo autêntico no seu trabalho. É claro que Deus pode usar qualquer método eticamente cristão para que Sua obra cresça, pois é Ele quem dá crescimento à Sua igreja e abençoa o esforço sincero de Seus obreiros. Mas, por que fazer suco espremendo as frutas com as mãos, quando há espremedores e liquidificadores que podem fazer um suco mais rápido e mais eficiente, sem desperdiçar polpa e sem ferir os dedos? As células e o discipulado são como o liquidificador que potencializa e dá eficiência ao processo.
Talvez você já começou o que você decidiu chamar de células. Talvez você ficou frustrado porque não aconteceu aquilo que você esperava, ou não se repetiu na sua igreja aquilo que você viu na igreja do seu outro colega pastor, ou numa igreja grande que você visitou. Calma! Não pendure as chuteiras antes sequer de começar o jogo. Talvez suas células estejam caminhando devagarinho, marcando passos e você se questiona o que poderia estar errado. Se este é o seu caso, não entregue os pontos. Lembre-se, como disse o apóstolo Pedro, de que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos pastores e líderes pelo mundo. Mas se você está interessado em repensar ou otimizar o atual ou futuro trabalho de células, preste atenção naquilo que consideramos as linhas básicas de “Uma igreja em células”.
Não podemos deixar de lado pressupostos básicos e insubstituíveis e esperar que os mesmos resultados aconteçam. As igrejas que crescem e mantêm esse crescimento com qualidade e manifestação plena da graça de Deus não andam assim por acaso.
Além dos métodos, modelos e expressão externa, o que mais há no coração dos líderes das igrejas que crescem? Que segredos se escondem por baixo da superfície? Para receber a medalha da Maratona Olímpica é preciso correr todos os 42 quilômetros e chegar na frente. Simples assim!

quarta-feira, 8 de junho de 2016

ALCANÇANDO RESULTADOS COM SUA EQUIPE

Segundo a lei de Pareto, 80% dos nossos atos geram 20% dos nossos resultados e, 20% dos nossos atos geram 80% dos nossos resultados. Com base neste levantamento, ao refletirmos sobre os pontos de melhoria da nossa liderança precisaremos buscar fortalecer aquilo o que a pessoa já tem e não aquilo o que ela não tem.
Por exemplo, alguém que não tem habilidade de cantar, com certeza, poderá aprender. Entretanto, não alcançará as notas mais difíceis com tanta facilidade, rapidez e excelência com que alguém que já tenha a habilidade de cantar o fará.
Particularmente, eu considero uma das principais responsabilidades de um líder bem sucedido a capacidade de identificar habilidades naturais em seus liderados e desenvolvê-los naquilo que sabem fazer para que se tornem excelentes no que fazem. Por isso é tão importante aprender a identificar os pontos fortes de cada um.
Ao identificarmos as habilidades naturais de alguém e as aperfeiçoarmos, além de conseguirmos fazer com que os alvos sejam alcançados com mais rapidez, também conseguiremos manter a pessoa longe das frustrações de não conseguir realizar o que se pediu, e ainda conseguiremos mantê-la motivada, realizada e feliz. O que, comprovadamente, trará muitos benefícios para toda a equipe.
Outro ponto muito importante é ter uma grande capacidade de adaptação. Porque, se você pretende trabalhar bem com outras pessoas e ser um bom membro de uma equipe, precisa estar disposto a se adaptar à sua equipe.
Veja algumas características que um bom líder precisa ter para se adaptar bem a qualquer equipe:
1 – Capacidade de aprender: Pessoas adaptáveis sempre dão muita prioridade a conquistar coisas novas. Têm uma grande capacidade de aprender.
2 – Segurança emocional: Pessoas que não são emocionalmente seguras veem quase tudo como desafio ou ameaça. Veem de forma suspeita qualquer mudança que precise ser feita, como por exemplo, a chegada de uma pessoa talentosa na equipe, uma alteração na sua posição ou, até mesmo, se a forma como as coisas costumavam ser feitas, for alterada.
3 – Criatividade: Pessoas criativas sempre encontram uma solução em meio a situações difíceis. A criatividade leva à capacidade de adaptação.
4 – Orientação a servir: Pessoas que estão focadas em si mesmas têm menor chance de fazer mudanças para a equipe do que pessoas focadas em servir os outros. Se o seu objetivo é servir a equipe, adaptar-se para conquistar esse objetivo não pode ser difícil.
Quando estamos trabalhando com vidas, precisamos ajudá-las a se desenvolver. Ensine-as a encontrar os recursos necessários para o que lhes foi delegado. Encoraje-as a sair de suas zonas de conforto sozinhas. Ajude-as a aprender e a progredir. Inspire-os a traçar os seus planos de desenvolvimento e crescimento pessoal e ministerial. Assim, e só assim, você terá uma equipe de verdade!

terça-feira, 7 de junho de 2016

MINHA CÉLULA NÃO ME SEGUE


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No capítulo de 10 de João, versículos 3 a 5, Jesus diz o seguinte:
O porteiro abre-lhe a porta, e as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as suas ovelhas pelo nome e as leva para fora. Depois de conduzir para fora todas as suas ovelhas, vai adiantes delas, e estas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas nunca seguirão um estranho; na verdade, fugirão dele, porque não reconhecem a voz de estranhos.
Muitos líderes entram em crise – e devem –  com suas células, pois sentem que as ovelhas não respondem à sua liderança, não obedecem aos seus comandos, não os respeita. O problema pode estar muito mais em nós, como líderes, do que nas ovelhas.
O texto acima serve para refletirmos sobre como está nossa relação com as ovelhas. Mais adiante no versículo 11, Jesus diz que Ele é o bom pastor e que o bom pastor dá a vida pelas ovelhas.
Será que temos sido pelo menos pastores? Conhecemos as nossas ovelhas? Sabemos os nomes dessas ovelhas? Vamos adiantes delas, protegendo-as dos predadores? Ou somos verdadeiros estranhos e por isso elas fogem? Essas perguntas devem gerar em nós uma reflexão. O que não está funcionando? E se não está funcionando é mais por minha causa enquanto líder ou das ovelhas?
Verdade que algumas pessoas não querem ser ovelhas. Alguns nunca se deixarão ser tratados. Nunca irão querer fazer parte de um aprisco e nem se submeter a uma autoridade, mas em maioria dos casos a liderança tem falhado em seu papel.
Um dos erros de quem assume uma célula é não entender que se tem o posto, o cargo de líder, mas ainda não conquistou a liderança no coração das ovelhas. Isso exige investimento de tempo, serviço, amor, cuidado.
Vou apresentar cinco princípios do líder de célula como pastor baseado no livro Treinamento de Líderes de Célula, dos Prs. Abe Huber e Ivanildo Gomes, que irão ajudar sua voz ser reconhecida pelas ovelhas:

1. O líder deve cuidar das ovelhas

Devemos estar atentos às necessidades de nossas ovelhas. Proporcionar discipulado. Orar, diariamente, por elas. Visitar. Aconselhar. Se existem necessidades materiais elas também devem ser sanadas, falta de recursos financeiros para alimentação, higiene, ir à igreja, desemprego, vestuário.
Na área de células que supervisiono eu já vi discipulador estudar matéria de escola que já não tinha contato a muito tempo só para auxiliar o discípulo que estava com dificuldades. Isso é pastoreio, é cuidado.
Lógico, que não será o líder que suprirá todas as necessidades, ele deve ter o apoio da célula, mas o seu papel é estar alerta para identificar cada uma das necessidades que por ventura surgirem.

2. O líder deve conhecer as ovelhas

É fundamental que conheçamos cada ovelha individualmente, fora do contexto de célula. Então promova atividades com essa ovelha, chame-a para sair, orar, almoçar em sua casa. Frequente a casa dessa ovelha e invista tempo conversando, conhecendo a história de sua vida, seus familiares.
Se a ovelha for do sexo oposto devemos levar para esses encontro o nosso colíder ou um outro membro da célula – assim já os treinamos também.

3. O líder deve procurar as ovelhas

Em Lucas 15, Jesus nos conta a parábola da ovelha perdida, já até escrevi um artigo sobre o tema: A Centésima Ovelha. Temos que ter a atitude daquele pastor. Não podemos desistir de uma ovelha sequer. Quantas pessoas já passaram por nossa célula e hoje já não estão mais?
Eu creio que ainda é tempo de resgatá-las, mas as outras ovelhas precisam ver essa atitude partindo do seu pastor. Isso certamente trará segurança a elas, pois saberão que se algum dia estiverem em crise e se perderem do aprisco o bom pastor irá atrás para encontrá-las.

4. O líder deve alimentar as ovelhas

Tenha o que dar. Se não nos alimentarmos de Deus como poderemos oferecer alimento de qualidade para nossas ovelhas? Aproveite cada situação, cada momento com sua ovelha para encher o seu coração com fé. A fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a Palavra de Cristo. Romanos 10:17.
Compartilhe o que Deus tem ministrado ao seu coração nas reuniões de célula. Ensine princípios. Incentive a leitura da Palavra e de literaturas que edificarão suas ovelhas. Descubra quais assuntos ela mais se interessa no Reino de Deus e converse sobre isso. Encoraje-a. Sonhe com ela ministerialmente.

5. O líder deve proteger as ovelhas

Existem duas origens de ameaças que podem vir contra as nossas ovelhas, as externas e as internas. Contra as ameaças externas lutamos ensinando os princípios da Palavra, orando, jejuando, formando valores e levando-as à maturidade.
Em alguns casos existem as ameaças internas, perigos que vem de outras ovelhas e podem acabar contaminando todo o rebanho. Lidamos com todo tipo de pessoas em nossas células, as problemáticas, as feridas, as marcadas pela vida e por causa desses históricos de vida elas acabam produzido comportamentos que podem influenciar negativamente aquelas ovelhinhas que ainda estão dando os primeiros passos na fé.
Temos que proteger o rebanho sem isolar ou rejeitar essas pessoas. Cuidá-las até que estejam saudáveis e não representem mais uma ameaça.
Espero que esses aspectos sejam observados por você, líder, e se ainda não são coloque-os em prática. Creio que farão total diferença em sua célula. Não há nada mais gostoso do que chamamos nossas ovelhas e elas reconhecerem a nossa voz.
Deus abençoe!

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Como chamar à atenção de um discípulo

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Este é um assunto que todos nós vamos nos deparar a todo instante, seja com líder de célula, com discípulo ou com alguém que faz parte do ministério. Existem momentos em que precisaremos dar um conselho de melhoria para alguém e vamos precisar saber como fazer. O que observar então?
É fato que ninguém gosta de ser chamado à atenção, bem como, ninguém gosta de chamar à atenção dos outros. Sabemos que é um ponto que deixa ambas as partes desconfortáveis. Porém, é extremamente necessário. Se você quer ter uma equipe de líderes que cresce e que vai amadurecer, é preciso chamar à atenção e consertar o que precisa ser consertado.
Então, como fazer para chamar à atenção de modo a extrair o melhor resultado possível da pessoa que está sendo chamada à atenção?
Três aspectos importantes precisam ser observados:
1. Elogie: Sempre comece a conversa elogiando a pessoa a qual você quer chamar à atenção a respeito de alguma coisa boa que você observa na vida desta pessoa. O elogio precisa ser sincero de algo que seja uma verdade na vida da pessoa.
2. Comente sobre o ponto de melhoria. É preciso ressaltar que neste momento é para se mostrar o ponto que a pessoa precisa melhorar e não para ressaltar os erros com frases do tipo: “você sempre erra aqui” ou “você está sempre cometendo o mesmo erro”; antes, “querido, eu gostaria muito que você melhorasse neste ponto aqui”. É preciso ser bem específico no que se quer que seja ajustado.
3. Motive-o. Patrocine a pessoa positivamente mostrando o quanto você acredita que ela é capaz de mudar e de fazer melhor.
Veja o exemplo:
Situação: você precisa chamar a atenção de alguém que faça parte da equipe de louvor. Vamos dizer que a pessoa é um guitarrista que costuma faltar aos ensaios eque não costuma chegar pontualmente aos cultos, por exemplo. Ele é parte da equipe e você precisa chamar à sua atenção pela falta de comprometimento dele com a equipe.
O que e como fazer?
Oi querido, a graça e a paz do Senhor. Tudo bem com você? Eu estava querendo conversar com você sobre uns assuntos, você me daria alguns minutos?”
Leve-o a um lugar reservado e comece a conversa elogiando:
Eu queria lhe dar os parabéns, pois vejo o quanto você é esforçado. Também reconheço a sua fidelidade,pois já estamos juntos há cinco anos.Eu precisava que você soubesse o quanto você é especial e que eu sou grato e feliz por todo esse tempo caminhando ao seu lado.
Realmente, vejo o quanto você é bom no que você faz, entretanto, eu gostaria de fazer um pedido a você. Gostaria que você procurasse se esforçar em chegar no horário certinho e que também procurasse não faltar aos ensaios. A equipe precisa ter comprometimento como um todo. Eu vejo o quanto você é importante neste processo, por isso quero te pedir que chegue às 20h para os ensaios de toda quinta-feira e às 17h para os Cultos de Celebração. Tenho certeza que isso vai ser muito importante para a toda a equipe.
Sabe, eu fico muito confortável e feliz de falar sobre isso com você porque eu conheço o seu coração e eu sei que você vai se esforçar para alcançar este objetivo. E você sabe por quê? Porque você já superou outras dificuldades antes com sucesso e eu tenho certeza de que você vai conseguir superar mais este desafio. Você é muito importante para nós. A nossa equipe conta com você”.
São várias as situações que podem aparecer. Você pode aplicar com um líder de célula, com um supervisor ou com qualquer um que faz parte da sua liderança.
Então, não se esqueça: Elogie, dê o ponto de melhoria e termine motivando e incentivando a pessoa. Estes três passos irão te ajudar muito quando você tiver que corrigir alguém.
Tenha muito sucesso em sua liderança!
Autor Pr. Bruno Monteiro – Líder do Ministério Unção do Crescimento, em Maricá, Rio de Janeiro, o pastor Bruno Monteiro é também coordenador estadual da Visão MDA, além de escritor e conferencista.
Fonte: Texto extraído www.revistamda.com

7 INIMIGOS DO DISICIPULADO


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Jesus disse em João 15:8: “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.”
Jesus, neste texto, deixa claro que o discipulado gera frutos, muitos frutos. Então, por que muitos discipulados não estão dando frutos? Porque existem algumas situações que atrapalham o discipulado de dar frutos.
O “bom discipulado” sempre dá fruto. Quando o discipulado não está dando frutos é porque alguma coisa está atrapalhando. São diversos os fatores que poderiam ser mencionados. Porém, sete deles são, inegavelmente, inimigos do discipulado:

1 – A Falta de Preparo

Todo o discipulado, para gerar frutos, precisa de um preparo. O discipulador precisa se preparar para se encontrar com o seu discípulo no dia e hora marcados. Ele precisa ter um conteúdo para compartilhar com o seu discípulo. Ele não pode ir de qualquer maneira, sem um preparo do que vai compartilhar.
Da mesma maneira que um pastor se prepara para ministrar um culto, ou um líder se prepara para liderar uma célula, é extremamente importante que se vá para a reunião de discipulado preparado. Como?
  • É preciso separar um texto bíblico como base para o que vai ser compartilhado;
  • Bem como, um “modelo” daquilo que vai ser compartilhado e/ou perguntado ao discípulo;

2 – O Domínio do Discipulador

O discipulado não pode ter domínio, ou pressão, do discipulador. “Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.” Zacarias 4:6b.
O discipulador precisa ter esta verdade em seu coração. Ninguém muda a vida de ninguém. Quem tem o poder de mudar as pessoas é o Espírito Santo de Deus. O discipulador precisa entender bem a verdade de que ele não é “dono” do seu discípulo.
O papel do bom discipulador é motivar o seu discípulo a crescer em Deus e a ter experiências com Deus. Pois, são essas experiências que vão transformando o discípulo. Se o discipulado for baseado no domínio opressor por parte do discipulador, o discipulado não dará frutos.

3 – A Falta de Transparência

Quando há falta de transparência entre as partes, a reunião de discipulado “trava” e a vida do discípulo fica paralisada, “engessada”. Quando o discípulo não é transparente com o seu discipulador, invariavelmente, ele vive debaixo de opressão, depressão e desânimo. Ele já chega para a reunião de discipulado assim, desmotivado.
E, tudo isso apenas porque ele não tem sido transparente a respeito das coisas que ele tem sentido, das coisas que ele tem pensado e das coisas que ele tem enfrentado no seu dia a dia. O “bom discipulado”, o discipulado que frutifica, precisa de transparência.

4 – A Falta de Compromisso

Este inimigo pode aparecer tanto por parte do discípulo, quanto por parte do discipulador. O discípulo sem compromisso é aquele que se esquece facilmente das reuniões de discipulado agendadas e nem se preocupa em dar uma satisfação pelo simples fato dele não ter se lembrado da mesma. É como se ele não estivesse “nem aí” para as reuniões agendadas.
Porém, também acontece com discipuladores que se esquecem de suas reuniões de discipulado. O discípulo o procura, agenda a reunião e quando ele chega para a reunião o discipulador não está ou não pode atendê-lo por haver esquecido o compromisso marcado.
Essas duas situações minam o discipulado pouco a pouco fazendo com que ele não funcione da maneira com que tem que funcionar e o torna infrutífero.
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5 – A soberba

Uma das coisas mais terríveis que pode acontecer em um discipulado é o discipulador estar cuidando e discipulando alguém que é soberbo. A pessoa quando é soberba ela acredita que já sabe de tudo e sobre tudo.
Então, se o discipulador vai compartilhar um texto bíblico, ela já diz que o conhece e que já sabe o que se quer dizer; se o discipulador vai compartilhar outro assunto qualquer, ela também faz questão de dizer que conhece sobre o assunto e não tem nada mais a aprender sobre aquilo; enfim, tudo ela centraliza no conhecimento dele.
Por isso, para ser um bom discípulo e cooperar para que o discipulado seja frutífero, como é da vontade do Pai, é preciso ser humilde, quebrantado e ter o desejo de sempre aprender um pouco mais com o discipulador.
É preciso que cada um se esvazie de si mesmo para que se aprenda um com o outro. Pois também podem acontecer casos onde o discipulador é soberbo e só ele fala nas reuniões de discipulado.
Isso também é muito ruim. Isto impede o discípulo de expressar uma experiência ou uma dificuldade, por exemplo, e acaba por afastar o coração do discípulo, impedindo o discipulado de frutificar.

6 – A Mentira

A Bíblia diz, em João 8:44, que o diabo é o pai da mentira. Em Atos 5, a Palavra nos conta que Ananias e Safira morrem em decorrência de uma mentira. E, também por causa da mentira, muitos discipulados estão morrendo. São discípulos que contam mentiras para seus discipuladores para se desculpar ou para se justificar.
São discipuladores que contam pequenas mentiras para os seus discípulos. A mentira quebra a confiança do relacionamento de discipulado e faz dos discipulados infrutíferos.

7 – Fofoca

Nem sempre a fofoca vem por parte do discipulador, que pode contar a vida de seu discípulo, como se pensa. É bem verdade que esta é uma possibilidade verdadeira, porém, que não deve acontecer.
O discipulador precisa ser alguém de muita confiança onde, tudo o que ele receber de informação de seu discípulo ele vai guardar para si. Agora, também é verdade que existe o caso de discípulos que sentam e não falam sobre si, antes, falam de outras pessoas, do vizinho, do parente, do irmão da igreja… de qualquer um, menos dela mesma.
O discipulado é para o discípulo abrir as suas dificuldades, falar sobre o que ele está passando, pedir ajuda e orientação sobre como avançar e vencer a fase que ele está vivendo.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Submetendo- se aos supervisores de células


celulaNuma conversa que tive com uma pastora e amiga, ela me disse que Adão, mesmo sendo supervisionando por Deus, veio a pecar. Sendo assim, quanto mais nós precisamos de supervisão. Em Lucas 10, está escrito assim: “Depois disso o Senhor designou outros setenta e dois e os enviou dois a dois, adiante dele, a todas as cidades e lugares para onde ele estava prestes a ir. E lhe disse… Aquele que lhe dá ouvidos, está me dando ouvidos; aquele que os rejeita, está me rejeitando; mas aquele que me rejeita, está rejeitando aquele que me enviou.” (Lc: 10.1,2,16). Quem rejeita a autoridade do pai, da mãe, do pastor e do discipulador, está rejeitando o próprio Jesus, e quem rejeita a Jesus rejeita Aquele que o enviou. Portando, “obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles” (Hebreus 13:17a)
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Extraído do Livro “Manual do Supervisor de Células” – Jovah Lima, Yesbooks,2015. 
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